E hoje é dia de continuar a nossa viagem pela Ilha do Mel. Já postei sobre o primeiro dia na Ilha e falei sobre a pousada que ficamos, a praia que curtimos e o delicioso Maracolate que experimentamos. Se quiser ler, clique aqui.
Agora, vem dicas de passeios que você não pode perder se for conhecer esse paraíso, e de brinde, indico mais um lugar pra você provar e quem sabe ficar fã do Maracolate (nós ficamos).
Farol das Conchas
Após o café da manhã, no nosso segundo dia na Ilha, resolvemos visitar o Farol das Conchas. Para chegar até lá é preciso andar por uma das trilhas da Ilha, que são todas bem sinalizadas e com muita sombra.
O farol foi construído em 1872, para orientação daqueles que navegavam pela Baia de Paranaguá, e fica no morro das conchas, que é altinho, mas as escadas facilitam o trajeto. Cansativa, claro! Porém, logo que iniciamos a subida já podemos contemplar uma bela visão.
Lá de cima dá pra ver quase toda a ilha. Uma paisagem espetacular!
A praia que fica ao lado esquerdo do farol é uma praia bem calminha. É bastante agradável brincar por ali com a criançada. Depois, que descemos o morro, ficamos nessa praia, e como estava um sol bem forte, resolvemos alugar um guarda-sol. Havia apenas uma única barraquinha de aluguel desse tipo de equipamento. Isso significa que a praia é bem tranquila e pra quem está com crianças é ótimo!
Almoço
Depois de curtir um pouco a praia, a fome bateu e nós fomos almoçar. Escolhemos um local perto da nossa pousada, o Restaurante da Aninha. Lá servem refeições e também lanches. O atendimento é simpático e os preços acessíveis, mas a refeição servida não tem nada demais. Optamos por um prato feito para cada um, em que foi servido bastante arroz, feijão e salada, ao contrário da proteína que tinha em pequena quantidade, principalmente o prato de peixe. Nós acabamos voltando à noite para lanchar, mas não gostei muito do lanche principalmente porque achei o hambúrguer com cara e gosto de industrializado.
Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres
À tarde, resolvemos encarar os 4 km (aproximadamente) para chegar até a Fortaleza. Mas, não fomos à pé, não. Alugamos duas bicicletas, sendo que uma tinha cadeirinha, assim, conseguimos levar nosso menininho junto. A sogra quis ficar descansando na pousada.
O trajeto que fizemos para a Fortaleza foi todo pela praia, que é bem mais fácil ao ir de bicicleta. Pedalar pelas trilhas da Vila do Farol foi um desafio (tudo bem, que acho que o pneu da bicicleta não é super próprio pra areia fofa, ou eu que sou fraca mesmo…rsrs).
É importante ficar atento à tábua das marés, quando você for visitar a Fortaleza. Se a maré subir não é possível voltar pela praia, no entanto tem trilha na mata também (dá pra ver na foto acima). Pra quem quer fazer caminhada é uma opção para dias muito quentes. Na semana que estivemos lá, não precisamos nos preocupar com a maré, que estava sempre baixa, assim fomos e voltamos pela praia. Outra maneira de chegar até a Fortaleza é alugar um barco. Lá tem várias opções e é só conversar e agendar com algum deles.
Fazia muito tempo que não andávamos de bicicleta, então foi uma experiência agradável e divertida, apesar de chegarmos na Fortaleza cansados, suados e com muita sede. Claro, que levamos água para beber (é bom levar um lanchinho também, para aqueles lados é difícil encontrar algum estabelecimento aberto, principalmente em baixa temporada). O legal é que lá tem uma ducha que dá pra se refrescar, e se quiser entrar na praia, dá pra tirar o sal do corpo antes de ir embora.Na Fortaleza tem um ponto de apoio ao turista, com quadros, fotos informativas, livros e também uma pessoa responsável para cuidar disso tudo e conversar com os visitantes. Essa foi a primeira vez em que fomos para a Ilha do Mel e conseguimos saber detalhes sobre a história da Fortaleza. Deixou a nossa visita ainda mais interessante!
Além de visitar a Fortaleza é possível subir também ao mirante que fica no morro da Baleia. A trilha para chegar ao mirante tem aproximadamente 500 metros, é bem íngreme. Com um pouco de calma você consegue subir tranquilamente. Há alguns anos até a minha vó subiu (80 e poucos anos na época)…então, a gente aguenta, né. A vista compensa o esforço!Quando fomos embora, o sol já tinha baixado bastante, com isso o clima ficou muito mais agradável para pedalar. Aproveitamos para dar uma paradinha do meio do caminho e fotografar com a bike. Fotos no finalzinho da tarde ficam lindas!
Faltando alguns km para chegar na pousada, a bike do marido deu problema. A corrente estava travando, até que não teve jeito e não funcionou mais. Como havíamos alugado por 24 horas pudemos trocar por outra. As bikes do local que nós alugamos estavam bem velhas e enferrujadas. Mas, era o local mais perto de onde estávamos que tinham cadeirinhas. Outra loja de aluguel, nos relatou que não tinha mais essa opção porque havia acontecido um acidente em outra ocasião. Realmente não é a coisa mais segura do mundo, porém se a criança for pequena, como era o nosso caso, o passeio dá certo sem grandes problemas. Para evitar acidentes a criança tem que ficar o tempo todo com os pés para dentro da cadeirinha.
Beehouse
À noite fomos lanchar no mesmo lugar que havíamos almoçado, como mencionei antes. Depois disso, estava doida pra comer novamente o tradicional doce da Ilha, o Maracolate. Dessa vez, fomos experimentar no restaurante Beehouse, sugestão do blog Adoro viajar. Delícia! O Maracolate é uma torta gelada com mousse de maracujá e ganache de chocolate. Achei o pedaço maior, em relação ao do Café das Meninas, mas não consigo dizer qual era melhor. Comeria nos dois lugares novamente…rsrs.
O Beehouse, além de restaurante é também uma pousada, tem um ambiente super agradável e bem praiano. Não resistimos e experimentamos também o Lemousse (R$ 12,00), outra torta gelada, com mousse de limão e ganache de chocolate. Delicioso também!! Um pouco mais azedinho em relação ao de maracujá.
É importante lembrar que para andar pela Ilha à noite é necessário uma laterna. Até certo ponto, as trilhas têm iluminação, mas em outros não. Para ir até o Beehouse foi necessário usar uma. Se você quiser sair à noite, curtir a praia ou ir à alguma outra vila, lembre-se de levar sua lanterna.
E o dia terminou feliz novamente. Dia lindo, com ótimos passeios e uma sobremesa deliciosa. Apesar, de que nesses dois primeiros dias na Ilha não tivemos muita sorte com os restaurantes em que fizemos as refeições. Quero dizer, não passamos fome, mas em nenhum saímos com vontade de aplaudir…rsrs. Nos próximos dias a coisa melhorou. Mas, isso é assunto pro próximo post. Aguarde! 🙂
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Até a próxima!
Keila Kubo
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