É com muito prazer que venho compartilhar com você esse destino maravilhoso que possui atrações naturais em cidades do Paraná e São Paulo: o Vale do Jaguaricatú, em Sengés e o Vale do Itararé, em Itararé e que se localizam na divisa entre os dois Estados.
As duas cidades tem lugares incríveis e vale muito a pena passar alguns dias na região para conhecer vários deles.
Nós passamos três dias por lá e eu só posso dizer que foi incrível! Dias cheios de descobertas, aventuras, novas amizades e encantos. E aí, tá pronto pra conhecer mais esse cantinho do Paraná com uma esticadinha em São Paulo? Então, vamos lá!
Ao planejar nossa ida à região, percebemos que a cidade melhor preparada para receber os turistas era Itararé, pois tinha mais opções de hospedagens, restaurantes e lanchonetes. Então, optamos por ficar lá.
Vou compartilhar com vocês nosso roteiro, onde comemos e dormimos durante nossa viagem para a região.
DIA 1 DO ROTEIRO
Em nosso primeiro dia na região fizemos dois passeios. Vistamos o Parque Ecológico da Barreira em Itararé e o Vale do Corisco em Sengés.
Parque Ecológico da Barreira em Itararé
Além de ser um passeio cheio de atrativos naturais lindos e curiosos, também é um passeio com muita história envolvida, pois o Parque foi palco da Revolução Constitucionalista de 1932.
A entrada na Barreira (nome popular) é gratuita e o passeio pode ser feito com guia ou sem guia. Em caso de querer fazer com um guia, você deve contratá-lo antecipadamente, mas pelo que percebi, esse é um dos locais com acesso fácil para o turista chegar e fazer as trilhas sozinho. O legal de ter um guia é poder conhecer melhor os detalhes sobre o lugar.
Gruta da Santa
Ao entrar no Parque nós fomos em direção ao Brechão das Andorinhas. Um lugar muito interessante em que podemos ver o paredão de arenito em volta do Rio Itararé que dividi o Paraná com São Paulo. Ali podemos contemplar de um lado a calmaria e do outro a agitação das águas do rio.
O nosso guia disse que ao amanhecer, centenas de andorinhas saem de seus ninhos voando, o que forma uma bela visão da natureza em plena atividade. Outro momento incrível é quando elas retornam ao entardecer. Nós não tivemos a sorte de vislumbrar isso. Então, uma dica é tentar organizar o horário para curtir um desses momentos, pois deve ser show.
O passeio completo inclui algumas trilhas curtas e de nível fácil. Claro que nós optamos por fazê-las, já que esse seria um dos poucos dias em que faríamos trilhas de caminhada.
Cachoeira do Chuveirinho
O dia estava maravilhoso com um céu incrível. Perfeito para fazer uma trilha em um lugar tão lindo. A trilha do Chuveirinho leva à uma pequena queda d’água, que realmente parece um chuveiro. E mesmo estando frio nos despertou muita vontade de entrar embaixo dela. Mas, ficamos só na vontade… 🙂 Não estávamos preparados pra isso.
Se você for visitar essa região no calor, vá preparado para se molhar, principalmente se gosta de entrar embaixo de quedas d’agua. O Chuveirinho é realmente convidativo. Depois de uma caminhada, certamente o calor vai bater e o desejo de se refrescar será forte.
Trilha do Pontilhão
A caminhada continuou em direção à trilha do Pontilhão, onde existe a estrutura de ferro de uma antiga ponte de trem que viajava entre São Paulo e o Paraná.
O pessoal costuma andar por cima das ferragens. Porém, eu achei perigoso demais! Não recomendo, pois não há equipamentos de segurança. Mas, a visão é linda!!
A cada passo que a gente dava mais encantado ficava. A região é extremamente maravilhosa! A minha dica é reservar pelo menos um período inteiro para passar na Barreira. Assim, dá pra aproveitar melhor. Lá você pode encontrar diversos espaços para fazer um belo piquinique em meio a natureza.
Nós conseguimos andar por todo o Parque em no máximo 2 horas. Contando com as paradinhas para contemplar, fotografar e descansar.
Animais empalhados
A Barreira ainda tem uma pequena exposição de animais empalhados que ficam na parte receptiva do Parque. Estando aberta, dê uma passadinha por lá, principalmente se estiver com crianças, pois são animais selvagens que encantam a criançada.
No dia que fomos ao parque eles estavam plantando algumas mudas de árvores e os visitantes foram convidados a participar desse momento. Nós também plantamos a nossa. 🙂
O Parque fica na Rodovia Francisco Alves Negrão no estado de São Paulo. Saindo de Itararé em direção ao Paraná. É bem fácil de chegar. Se você precisa ou quer economizar, nesse passeio é possível deixar o guia de lado. O trajeto da nossa pousada para o Parque foi de apenas 2700 metros.
Vale do Corisco em Sengés
Após a nossa visita à Barreira seguimos para conhecer o Vale do Corisco, que fica à 12 km de lá. Quase todo esse trajeto é feito em estrada de terra, sendo tranquilo de fazer mesmo com um carro de passeio, como o nosso.
O Vale do Corisco fica em uma propriedade particular que tem impedido os turistas de fazer a visita. Quando fomos pra lá, ainda não estava definido se o local ficaria aberto ou fechado permanentemente. Nós conseguimos entrar, pois estávamos com o guia. Espero que esse dilema seja resolvido o quanto antes e que eles possam abrir a visita para todos, pois a paisagem é realmente maravilhosa.
Se houver a possibilidade de você visitar o Vale do Corisco, leve água e um lanche no mínimo, principalmente se quiser passar um tempinho maior por lá apreciando a natureza. Se sentir sede ou fome não encontrará nenhum estabelecimento por perto.
Quem nos guiou durante nosso passeio foi o Riveli. O número para contato: (15) 991829344 (whatsapp).
DIA 2 DO ROTEIRO
A região de Sengés/ Itararé tem muitas atrações por isso em poucos dias fica difícil conhecer tudo. Mas, uma maneira bem interessante de explorar a região, principalmente pra quem vai passar poucos dias por lá, é fazer os passeios com um carro 4×4.
Nós não temos um carro desse porte, mas tivemos muita sorte de conseguir contato com um grupo de trilheiros Off Road. Foi uma experiência sensacional!
Nosso segundo e terceiro dia de roteiro na região foi feita junto com esse grupo e conhecemos a trilha do Lumber e o Cânion do Pirituba.
Nunca havíamos feito trilha 4×4 e não imaginava o que nos esperava pela frente. Nesse dia andamos em torno de 127 km passeando de um lado para o outro entre duas atrações do Vale do Itararé.
Trilha do Lumber no Vale do Itararé
Nos encontramos no início da manhã com o grupo de trilheiros no hotel em que eles estavam hospedados e partimos em direção a Trilha do Lumber que é no estado de São Paulo.
Logo no início da trilha nos vimos cercados por árvores que formam um imenso corredor.
Claro que paramos para fotografar. Com os trilheiros Off Road é assim (eu não sabia), vai rodando, vai parando, fotografando…mas, as estrelas principais são os possantes. Nós ainda não estávamos habituados a rotina de um passeio em comboio de 4×4 e confesso que fiquei apaixonada. É um tipo de passeio totalmente diferente de tudo o que já havia feito na natureza. Amei!!
Obstáculos do caminho
Depois dessa paradinha, voltamos pra estrada em busca de aventuras e lindas paisagens. E gente, num passeio como esse, tudo é aventura. Nós passamos por um super buraco no meio da estrada e foi muito legal ver a expectativa de todos em observar os carros passando pelo obstáculo. A paixão dos trilheiros era tanta que contagiou a gente completamente.
Obstáculo vencido! Mas, logo adiante outra erosão nos fez retornar e seguir por outro caminho. Aí imagina a cena: desce todo mundo do carro, olha a erosão, pensa no que fazer, procura um lugar pra tentar manobrar o carro e retornar, e assim vai. Pensa que o povo acha ruim? Que nada!! Tudo faz parte da aventura… 🙂
A trilha continuou e finalmente chegamos a Serra da Lumber, uma trilha super estreita e com uma mata intacta. Coisa linda de se ver!
E mais parada pra foto, porque a paisagem merecia.
Andando um pouco a frente, mais uma vez fomos impedidos de continuar no caminho em que estávamos, pois o obstáculo era muito grande: uma árvore caída. Nem com serra elétrica conseguiríamos passar por ali. Tivemos que retornar de ré até o local mais próximo em que fosse possível manobrar o carro e seguir o passeio por outro trajeto.
E a aventura continuou com mais obstáculos inesperados pela frente.
Quando terminamos de descer a serra, ainda passamos por dentro do Rio Itararé.
Depois de nos aventurarmos no rio e na lama fomos almoçar (claro que quem se diverte mais nesses casos é o motorista que tem que vencer o desafio de atravessar um lamaçal usando todas as suas habilidades de jipeiro… mas, nós simples acompanhantes nos divertimos também ficando na expectativa e torcendo por ele).
Almoço durante a trilha
O almoço foi um lanche que já estava incluído no passeio. Cada trilheiro recebeu um pacote com dois lanches, barrinha de cereal, suco e algumas guloseimas. Fizemos um piquenique num lugar muito gostoso e tranquilo.
Canion Pirituba no Vale do Itararé
Depois da paradinha para almoço, boa conversa e descanso, fomos em direção ao Canion Pirituba, que também fica no estado de São Paulo há aproximadamente 37 km de Itararé. Não tenho a mínima ideia do trajeto que fizemos, que foi conduzido por um guia da Rastur. Esse trajeto foi todo em estrada de terra, específico pra quem vai de 4×4.
Também é possível visitar o Canion Pirituba com um carro de passeio. Porém, o carro ficará estacionado há aproximadamente 1,5 km do canion e o acesso será caminhando. Caso optar ir dessa maneira, não se esqueça de levar água e um lanche. Lá por perto não tem comércio.
O Cânion Pirituba não tem um mirante estruturado como no Vale do Corisco, então os cuidados devem ser redobrados, principalmente se estiver com criança. A paisagem é maravilhosa e a sensação de tranquilidade também. Claro que quando você está com criança esse sentimento não dura muito, pois a gente tem que ficar o tempo todo em cima dos pequeninos.
Mas, ao meu ver, se você tomar os devidos cuidados, vale a pena ir. Fazer o passeio de 4×4 facilita muito pra quem vai com crianças, pois você consegue chegar até as atrações sem ter que fazer grandes caminhadas.
Cachoeira da Invernada no Vale do Itararé
Percorrendo uma pequena trilha por ali mesmo no Cânion Pirituba, é possível contemplar a linda Cachoeira da Invernada. Outra visão incrível! Ainda, é possível acessar o pé da cachoeira por uma trilha de 1,5 km. O Marcio, outro guia da região nos contou que por ali forma uma piscina natural muito agradável para banho. Isso nós perdemos, dessa vez.
Essa foi a nossa última parada do dia. Contemplamos o por do sol no caminho de volta para a pousada. Rodamos o dia inteiro pelo Vale do Itararé, cansados sim, mas valeu super a pena.
O dia foi intenso e cheio de novidade. O sentimento mais forte no final do dia gratidão. Gratidão por tudo o que pudemos contemplar, por conhecer pessoas tão cativantes, e pela oportunidade de fazer um passeio em uma Defender! Pra gente, tudo foi novidade e aproveitamos cada segundo.
O Léo ficou encantado com a Defender e adorou o passeio (e nós também, é claro). Agradecemos ao Ricardo e a Mari que receberam ele com muita paciência e carinho e ainda fizeram ele se sentir útil como retrovisor humano… 🙂
DIA 3 DO ROTEIRO
Em nosso último dia de passeio na região de Sengés/ Itararé conseguimos passar por quatro lugares: Cânion do rio Jaguaricatú, Cachoeira do Sobradinho, Cachoeira do Lajeado e Morro do Chapéu.
Pena que as lembranças desse dia não foram todas boas, já que me machuquei e por isso não pudemos conhecer outras atrações no dia posterior. Mas, mesmo assim, as lembranças marcantes são dos lindos lugares que conhecemos e que queremos retornar.
Cânion do rio Jaguaricatú
Nós saímos cedo de Itararé e o nosso primeiro destino do dia foi o Cânion Jaguaricatú. Estava esperando pra conhecer esse cânion, pois foi a foto desse lugar que me despertou interesse em conhecer a região.
Mais uma vez nosso passeio foi feito com o grupo de Off Road que havíamos conhecido no dia anterior. Claro que foi mais um dia TOP com esse pessoal maravilhoso e seus carrões super estilosos e habilidosos.
A espera valeu, pois a paisagem pra chegar até lá, já encanta e quando a gente finalmente chega o encanto não acaba. É um lugar muito lindo. Vale a pena conhecer!
O Cânion fica na cidade de Sengés. Nosso ponto de partida foi Itararé e levamos em torno de 1 hora pra chegar até lá. Boa parte do trecho é em estrada de terra, mas como estávamos de 4×4 não tivemos nenhum problema para acessar o lugar.
No caminho de volta, em direção a nossa primeira cachoeira do dia fizemos uma paradinha para fotografar os possantes sob a árvore da lenda. O que resultou nessa imagem maravilhosa!
Cachoeira do Sobradinho
Voltamos pra trilha em nossos carros e fomos rumo a Cachoeira do Sobradinho (também conhecida como Véu da Noiva) que na minha opinião foi a mais linda que conheci na região. Além de linda é perfeita para banho. Eu não imaginava que no Paraná tinha uma cachoeira tão maravilhosa assim. O Paraná tá surpreendendo cada vez mais!!
Não tive coragem de entrar na água porque estava um dia frio. Mas, mesmo assim dá pra saber que é ótima pra banho porque o fundo dela é praticamente todo de areia. Na beira da água forma uma prainha com areia, super propícia pra criançada brincar e pra gente tomar um sol…:).
Uma amiga de Londrina que resolveu passar uns dias na região quando estávamos por lá, fez esse passeio com a gente, disse que gostava de banho de água fria e caiu na água com a maior alegria. Disse que valeu super a pena. Corajosa!!! 🙂
O Acesso à cachoeira é em uma trilha quase toda com árvores em volta o que fica muito agradável por causa das sombras que elas fazem. A trilha é em um terreno bem acidentado, com poucas inclinações. No geral é uma trilha fácil. O Léo conseguiu fazer todo o trajeto andando.
Cachoeira do Lajeado
Depois que almoçamos fomos para a Cachoeira do Lageado (também conhecida como cachoeira do Postinho), outra com um ótimo potencial para banho. Com bastante areia no fundo e com profundidade segura (para adultos).
Tanto a Cachoeira do Sobradinho quanto a do Lageado são ideais para passar um dia todo fazendo um belo pique-nique e curtindo uma brisa agradável em um dia bem quente. Pra quem for passear por lá em dias frios, que nem a gente foi, vale a pena passar pra contemplar também. É passeio certo pro verão e pro inverno também 🙂 .
O acesso até o pé da cachoeira é por uma trilha curta, mas bem inclinada. Os carros ficaram parados no topo da cachoeira e nós descemos rapidamente pra contemplar. Valeu muito a descida (e subida) apesar do cansaço. O Léo desceu e subiu sem pedir colo, todo feliz e sapeca. Eu fico a cada dia mais admirada com a facilidade que ele tem tido ao fazer as trilhas com a gente.
Morro do Chapéu
Pra finalizar o nosso passeio fomos curtir o por do sol no Morro do Chapéu. Não era muito longe da cachoeira do Lageado. É um lugar muito bonito não muito alto, mas que dá pra ter uma visão mais ampla da região. Inclusive dá pra ver a cidade de Sengés lá de cima do morrinho.
Aproveitei que o Léo tirou uma soneca e resolvi subir o restante do morrinho pra ter uma visão mais interessante ainda. Algumas pessoas do grupo permaneceram próximas ao jipe que o Léo estava e ficaram de olho nele pra mim.
Um lugar incrível, com pessoas maravilhosas. Tudo pra terminar de maneira perfeita. Mas, infelizmente para mim, apenas pra mim, terminou com um gostinho amargo. Pois, quando me falaram que o Léo acordou, fui descer para encontrá-lo, acabei me precipitando e caí pouco antes de chegar até o Jipe.
O resultado foi uma pequena fissura (um trincadinho) na fíbula. Hoje, exatamente três meses depois do ocorrido, já posso dizer que tudo está bem. E estou pronta pra próxima aventura!! 🙂
Acesso às atrações
O acesso as atrações não são fáceis, ou seja, as estradas não são sinalizadas e as cidade de Sengés e Itararé não contam com muitas informações turísticas. Portanto, é bem importante entrar em contato com alguém que conheça os trajetos para chegar até as atrações. Todos os passeios que fizemos na cidade estávamos com um monitor ambiental, o que facilitou bastante.
Vou deixar o contato de duas pessoas que prestam serviço pela cidade:
Riveli – (15) 991829344
Marcio – (15) 996143029.
Dicas e lembretes importantes
- Leve água e lanche para todos esses lugares que mencionamos neste post. Em nenhum deles você encontrará lugares próximos para comprar algo que precisar.
- Lembre-se também de protetor solar e repelente, principalmente em dias quentes.
- Vá com roupas e sapatos adequados para fazer caminhadas em meio a terrenos acidentados.
- Aproveite bastante o passeio, mas seja prudente em cada lugar que visitar. São lugares lindos, mas que apresentam riscos.
- Nas cachoeiras, sempre tome cuidado com as partes fundas. Se não souber nadar fique apenas no raso. E se não estiver acompanhado de um guia ou alguém que conheça bem, não se arrisque.
- Se você puder, dê preferencia para ir com um guia ou monitor ambiental. Eles conhecem o trajeto e os riscos de cada local. Isso deixará seu passeio muito mais seguro.
- Não descarte seu lixo pelas trilhas ou atrações. Se levou algo pra consumir traga de volta o que restou.
Onde dormimos em Itararé?
Ficamos três dias em Itararé e dormimos na Pousada Tópito, que fica dentro da cidade, mas num bairro um pouquinho mais afastado do centro. Tudo é bem simples, inclusive o café da manhã, mas eles oferecem serviços e itens básicos para você ter uma boa estadia mesmo que sem luxo.
Optamos por ficar na Topitó, porque era a única hospedagem que encontramos na região que tinha um espaço externo com jardim, num clima mais próximo da natureza. Quando viajo para lugares em que vamos fazer ecoturismo, turismo rural e de aventura gosto mais de ficar em hospedagens rurais, essa foi a mais próxima do que eu estava procurando.
No fim, praticamente apenas tomamos banho, dormimos e tomamos o café da manhã por lá. O tempo ficou bem curtinho e nem deu pra aproveitar os espaços externos da pousada (que são bem agradáveis), tanto é que nem conseguímos fotografá-los.
Quarto
Ficamos em um quarto com cama de casal, uma cama de solteiro, televisão e banheiro exclusivo. O fato do banheiro ser bem apertadinho contribuiu para que o banho fosse bem quentinho, já que o clima estava bem frio.
O atendimento é muito bom. Os proprietários, a Tereza e o Riveli, são simpáticos e ficam a disposição dos hóspedes. Agradeço muito a eles, pois cada dia tivemos algum tipo de problema de saúde e eles nos ajudaram em tudo.
Além disso, o Riveli faz serviços de condutor ecológico. Ele conhece bem a região e os detalhes sobre as atrações. Fizemos os passeios do nosso primeiro dia com ele e foi ótimo. Se você quiser contratá-lo é só entrar em contato com a pousada e combinar os passeios.
(15) 99182-9344 (Tereza)
Onde jantamos em Itararé?
Como já disse antes, a cidade é pequena, então oferece poucas opções de restaurantes. Entretanto, é infinitamente melhor que a cidade de Sengés, que tem menos opções ainda.
Na primeira noite, depois de termos passeado o dia todo, saímos em busca de um lugar para jantar. Dei uma olhada nas avaliações do TripAdvisor e decidimos ir na Hamburgueria.
Hamburgueria
É um restaurante que contém várias opções de pratos em seu cardápio, além dos hambúrgueres, claro. Nós comemos um fondue na pedra. Estava gostoso e deu pra saciar a nossa imensa fome, mas quando fomos servidos, meio que nos arrependemos do pedido que fizemos.
Não sabíamos que esse tipo de fondue era para ser finalizado na mesa (ignorância nossa mesmo…ahhaha), onde a carne seria assada em uma espécie de chapa (que é a pedra). Estávamos esperando um fondue mais tradicional.
O ambiente do restaurante é simples, mas aconchegante. E um aspecto que gostamos muito é que tem um pequeno espaço Kids.
Pizzaria Buona Massa
Em nossa segunda noite na cidade, fomos jantar juntos com o grupo que havíamos conhecido durante o passeio de Off Road. Gostei muito das pizzas servidas na pizzaria Buona Massa que tinha uma massa fina e crocante. Estava com vontade de comer pizza desse jeito e matei a vontade.
Estava tão entretida no papo que esqueci de anotar os preços e de tirar foto. Mas, as pizzas tinham um preço justo e o ambiente era satisfatório.
Pousada Topitó
Em nossa última noite na pousada estava tendo evento especial e foi preparado um jantar. A Pousada não serve refeições diariamente, somente nesse tipo de evento. A comida servida era caseira e estava bem gostosa.
Outras opções de hospedagens em Itararé
Antes de colocar aqui as opções só gostaria de lembrar que não nos hospedamos nesses hotéis, mas esse é o resultado das pesquisas que fiz quando estava procurando onde ficar em Itararé. Entre em contato com eles para consultar os preços.
O grupo que conhecemos no Off Road estava hospedado neste hotel, por isso acabamos entrando no saguão para esperar o pessoal nos dias que fizemos os passeios juntos. Parece ser uma ótima opção pra quem quer um pouco mais de conforto e praticidade.
Fica na rua principal da cidade, então tem acesso fácil a vários serviços como farmácias, restaurantes e mercados.
** Hotel Paraíso I e III
** Hotel Sengés
Ficamos por aqui. Espero que tenha gostado das dicas e que possam ser úteis pra você!
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Quero ir novamente. Tem outros pontos turísticos que ainda não conheci.
Vamos embora!!
O Brasil tem tantas belezas naturais e merecem todo o reconhecimento pelo resto do mundo!
Concordo!! E nós também precisamos valorizar nossas belezas cada vez mais!! Obrigada pelo comentário!
Quantas opções de atividades!!! Muito Lega!!!
Sim, é um lugar pra passar vários dias e talvez voltar depois, ainda…rsrs.
Sou de Itararé e sem duvidas é uma região privilegiada, com muitas opções de trilhas para 4×4, carros comuns e principalmente para ciclistas. Quando a cachoeira Véu da noiva, vale o alerta quanto a seu risco, no pé da cachoeira é muito comum afogamentos sem chances de salvamento, é uma bela cachoeira que esconde bem suas armadilhas.
Aqui na região vale conhecer: Poço do encanto (próximo a cachoeiro do corisco), cachoeira do funil e o Mirante Morro Chato (mirante com opções para camping, ótima vista para o por do sol e uma mesa farta para o café da tarde por R$15,00 por pessoa. Eles servem almoço também em alguns dias, não sei ao certo.)
Oi Gabriel!! Obrigada por seu comentário e por seu alerta! Obrigada pelas dicas também. O regiãoo linda, hein!! Nós retornamos à Sengés no início do ano passado. Foi bom demais!! Quando retornarmos tentaremos aproveitar suas dicas também! Abraço!
Olá gostaria de saber se os passeios e trilhas são fáceis, porque tenho 2 filhas, a menor de 1 ano.
Oi!! As trilhas são todas naturais, mas a maioria dos lugares que fomos eram trilhas curtas. Chegávamos o mais perto possível com carro e depois acessávamos caminhando. Sugiro que você vá com um guia da região e use algum acessório para carregar a sua filha, facilitando e dando mais segurança para a sua experiência. Nós retornamos para Sengés no início do ano passado e fizemos um dia de roteiro com o pessoal do Vem pra Sengés. Se você quiser é possível assistir como foi esse dia de aventuras e ter uma ideia de como foi, aqui: https://www.youtube.com/watch?v=EHlttLni7V0